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A gaveta da alegria

Elena Bandeira, psicóloga, mentora de carreira,

sócia e treinadora na Aprendência.

Insta elena_bande e aprendência.


Eis que me deparo, hoje cedo, com esta frase que diz “A gaveta da alegria já está cheia de ficar vazia”, proferida por Alice Ruiz. Pego-a emprestada, mas avaliei que seria crueldade colocá-la no título na íntegra.


Não se pode negar que nossa percepção concentra-se mais nos momentos desafiadores que a vida oferece e menos nos de tranquilidade que conquistamos.


É preciso olhar melhor para nossas gavetas. Compreender bem o conteúdo delas, reinterpretar o que há ali, com flexibilidade. Por fim, escolher o que fica e o que sai. Mas não sai de qualquer jeito, sai porque não se ajusta mais a quem somos hoje, ao modo como escolhemos viver hoje.


Nessa limpeza saem coisas ruins que nos foram ditas. Ideias e pensamentos impostos por outros sobre como devemos pensar, agir, o caminho q devemos seguir. É natural que isso tudo, em contexto de recessão na economia, de guerras armadas as quais não entendemos, de uso da internet para cometer atrocidades, encham as gavetas de tristeza. Mas são cousas externas, trazidas por outros.


Do meu ponto de vista, não vale a pena ficarmos abalados pelo que foge ao nosso controle. Deixemos as guerras de poder para quem o quer. As maldades para os maldosos. Fiquemos com as nossas próprias dores. Tentar superar os problemas do dia a dia já está de bom tamanho para ir aumentando a quantidade de alegrias nas gavetas. Esse caminho costuma ser mais enriquecedor do que a chegada ao destino. Se não consegue fazer isso sozinho, peça ajuda profissional. Invista em si mesmo.



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