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Quanto vale o que você compra?

Elena Bandeira, psicóloga, mentora de carreira,

sócia e treinadora na Aprendência.

Insta elena_bande e aprendência.



O consumismo é estimulado ao extremo na sociedade. De certa forma, ele gera empregos, renda, enfim, faz circular a economia. Além disso, também estimula as relações interculturais, devido ao comércio entre países distantes. Com o tempo, estaremos todos “misturados” na aldeia global. Regionalismos e nacionalismos perderão o sentido. Porém, as trocas comerciais, essas sim, permanecerão, pois ninguém produz tudo o que precisa.


Nesse contexto, voltemos ao indivíduo. Como você tem tomado suas decisões de compra? Por acaso você está com os limites de cartões de crédito esgotados? Utiliza o limite de cheque especial? Parcela o valor de objetos de uso em cinco, dez vezes? Seus armários estão abarrotados de roupas, sapatos, bolsas e outros objetos os quais você pouco usa?


Se você respondeu sim a alguma dessas questões, é provável que sua inteligência financeira esteja baixa. Com certeza, você anda angustiado com a “falta” de dinheiro, também. Se puder, nesse ponto, procure uma mentoria, de preferência com alguém da psicologia, que possa te ajudar a identificar os “buracos emocionais” que você procura pavimentar com objetos supérfluos. Também alguém qualificado para trabalhar com você todas as etapas da nossa relação com o dinheiro: fazer, gastar, poupar e economizar.


Aqui estamos tratando da fase do gasto. Uma das primeiras medidas cautelosas a serem adotadas é identificar o momento dos impulsos para gastar, e refletir antes se você realmente precisa do que está quase adquirindo.


Porém, a reflexão que quero deixar hoje é sobre o valor real daquilo que você compra. Porque o dinheiro, por si só, não tem valor. O que vale é a vida que se consumiu para obtê-lo. Então, pense, quanto tempo da sua vida você precisou usar para ganhar o dinheiro que está investindo no que está comprando?


Em outras palavras, comprar o que não importa consome um tempo da sua vida que poderia ser vivido com mais qualidade, em experiências mais interessantes e satisfatórias. Fuja dos autoenganos, você avança mais rápido com mais autoconsciência e lucidez. Ah! Sim, compreensão, carinho, beijinhos e abraços (sinceros) costumam ser gratuitos.





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