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DIA 10 DE OUTUBRO: DIA NACIONAL DE LUTA CONTRA A VIOLÊNCIA À MULHER

Atualizado: 11 de out. de 2021

Em 10 de outubro de 1980, um grupo de mulheres se reuniu em frente as escadarias do Teatro Municipal, em São Paulo, para protestar contra a o aumento de crimes de gênero - hoje conhecido como feminicídio, quando uma mulher é morta apenas por ser mulher.


De acordo com o Instituto Avon, no Brasil, 3 em cada 5 mulheres, já sofreram algum tipo de violência em um relacionamento e 56% dos homens, já declararam ter cometido algum tipo de violência contra mulheres, como empurrões, socos, tapas e etc.


Em 2015, foi criado no município o Conselho Municipal dos Direito da Mulher de Encruzilhada do Sul (COMDIMES), que tem como finalidade, promover políticas públicas para mulheres e ações de prevenção a violência contra a mulher.

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A advogada Dra. Jaísa Veiga, presidente do COMDIMES conta que a Lei Maria da Penha existe no Brasil porque o processo da violência cometida contra a mesma que leva o nome da lei, não chegava a uma efetiva punição. Aliás, o processo estava prestes a prescrever, quando foi levado à Corte Internacional, que determinou que o Brasil, por ser signatário deste tratado internacional, criasse uma lei mais austera contra a violência doméstica.


Vale lembrar que existem cinco tipos de violência doméstica. A primeira é a violência moral, que envolve os crimes contra a honra, a violência psicológica, que envolve a humilhação em si, a violência sexual, a violência física e a violência patrimonial.


Segundo a Dra Jaísa, o pior tipo de violência é a psicológica pois legitima para que aconteça outros tipos de violência, já que mulher se inferioriza e acredita ser responsável pelo ocorrido.


Em Encruzilhada, quando uma mulher agredida e faz um boletim de ocorrência, é encaminhada ao Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), onde é atendida por uma assistente social para suporte e psicóloga do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).


No dia 25 de novembro se celebra o dia internacional do combate a violência doméstica. Independente do dia, todos devemos nos conscientizar sempre! Caso você seja vítima, ou esteja presenciando algum tipo de violência contra a mulher, ligue 180 que é o numero da Central de Atendimento a Mulher, ou 190 para buscar apoio da Brigada Militar.



Não se cale!

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