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CÂMARA FAZ SESSÃO NO DIVINA PROVIDÊNCIA

Por Márcio von Diemen



Embora tenha sido na semana passada é importante registrar a iniciativa do “Divina”, de solicitar, e ao mesmo tempo oferecer a estrutura e o atendimento, sempre impecável com quem visita o espaço, à Câmara de Vereadores para que lá realizasse a sua sessão semanal. E assim aconteceu.

Na abertura, a professora Jony Meireles, em nome da Diretoria, relembrou marcos importantes da história do maior projeto social já realizado em Encruzilhada do Sul. Muitas crianças, pais, professores, e colaboradores, estiveram presentes. O amor constrói: essa frase a mim é a síntese do trabalho de lá, e foi frisada pela professora. Ainda lembrou que o Divina existe desde 2003, recebendo o nome em 2004, em 13 de julho; e a palavra FORMAÇÃO é o destaque, a essência. E justamente foi esse o foco: cidadania; despertar da consciência social pelo viés político.

Assim, o projeto “O JOVEM VEREADOR MIRIM” foi lançado naquele momento. É coordenado pela educadora Patrícia Sodré e justamente visa criar, desenvolver, o espírito de política séria, e responsável.

No geral, hoje o Centro de Formação Divina Providência atende 212 crianças. No entanto, até o final desse mês já poderão ser 250, conforme a meta prevista, transformando o espaço em um polo, sendo que hoje 7 bairros, vilas, estão sendo beneficiados, e ainda há vagas para serem completadas pela Prefeitura, sendo que a Secretaria de Cidadania do Município é que define quem irá frequentar o Centro nessas vagas.

Hoje há também um grande projeto em execução, através do SENAI, onde 26 jovens alunos e alguns filhos de funcionários da Tramontina, estão fazendo um curso de processos logísticos, com direito a carteira assinada e salário regional.

O vereador Jeferson (PP) indicou ao Executivo que denomine a quadra onde está localizado o complexo do Centro de Formação Divina Providência de Praça Dr. Ruy José Scomazzon diante dos relevantes serviços prestados à comunidade da Vila da Fonte.


ELISEU PADILHA (MDB) FALECE AOS 77 ANOS

Também na última semana o cenário político gaúcho perdeu um nome, digamos, do “primeiro escalão”, pois Eliseu Padilha foi Ministro, e com muito poder, em três governos diferentes; deputado federal muito bem votado; e prefeito de Tramandaí. Tive a oportunidade de conhecê-lo. Em uma ocasião aceitou o convite e participou de um grande evento local do MDB (ainda PMDB na época). Chegou a ter, em mais de uma eleição, seu nome cogitado a concorrer a Governador, ou Senador, porém preferia ser Deputado Federal. Foi uma personalidade pública, com realizações, embates, denúncias, momentos positivos e negativos. O atual vice-governador Gabriel Souza (MDB) construiu sua carreira política tendo Eliseu Padilha como seu mentor.


PP E UNIÃO BRASIL NÃO DEVEM SE FEDERAR

Chegou a haver o anúncio de estar encaminhada essa nova Federação. Porém, já parece não ser possível. Os entraves regionais não serão superados. Federação é uma nova regra na política (de 2021) que, se assinada entre duas ou mais siglas, as transformam em um bloco e aí ficam assim durante toda uma legislação. Imaginem uma aliança eleitoral para concorrer em uma eleição, mas a diferença maior é que ela durará até a eleição seguinte, então, independente do resultado é uma “coligação” que não termina após o dia da eleição.


ÍNDICE DAS QUEIMADAS NA AMAZÔNIA CRESCE EM FEVEREIRO

Surpreendeu-me que, em fevereiro, o desmatamento na Amazônia legal (Estados do Norte com presença da floresta) tenha crescido 46% em relação ao mesmo período (fevereiro 2022). Embora, seja lógico, que as mudanças, na prática, não sejam tão rápidas, fica a imagem de que a Ministra Marina Silva (REDE) não esteja começando tão bem. Essa área é da capital João Pessoa (estado da Paraíba).


GOVERNO LULA (PT)

E AS DIFICULDADES COM A BASE NA CÂMARA...

O grande blocão de partidos que reelegeu Artur Lira (PP) na presidência da Câmara, está se desfazendo. Acabou sendo bom para Lira e não para o governo. Já no Senado foi diferente, a disputa entre o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que foi reeleito, e o candidato bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN) foi um divisor de águas entre a base do governo e a oposição. Já na Câmara há uma espécie de “terra de ninguém” entre a base do governo e a oposição. Com 495 deputados, a base de Lira é um terreno pantanoso para o Palácio do Planalto, que não sabe ainda com quem poderá contar nos partidos do Centrão. Somente o PSol-Rede e o Novo ficaram de fora do blocão, que agora está se desmanchando.

E AS VITÓRIAS IDEOLÓGICAS; MAS NÃO DO GOVERNO

O presidente Lula até agora vejo ter avançado sobre a extrema direita, o bolsonarismo, por três fatos: na tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro, que enfraqueceu a extrema direita; do genocídio de ianomâmis, em Roraima; e, agora, e recentemente no escândalo das joias presenteadas pela Arábia Saudita à ex-primeira-dama Michele Bolsonaro, no valor de R$ 16 milhões.

Entretanto, o governo parece disperso e sem foco nas suas prioridades. Todos os ministros e partidos da coalizão de governo deveriam estar mais preocupados com a articulação da base governista no Congresso para aprovar os principais projetos de governo, entre os quais a reforma tributária. Na Economia só se vê notícias ruins, projeções piores para esse e os próximos anos. Sem falar no teto de gastos que o governo parece mesmo disposto a ignorar; justificando com a criação de alguns gatilhos.

CURTAS

# A coleta de lixo no Município precisa ser revista. Há dias com problemas. Já na área da segurança pública, que também preocupa a todos, a vereadora Cristina (PTB) pediu informações para a prefeitura quanto ao sistema de cercamento eletrônico, que não funciona.

# O deputado Covatti Filho (PP) não está tendo o apoio dos políticos históricos do PP para que venha a ser eleito presidente estadual da sigla. O nome mais forte, conforme a grande imprensa, é o do prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal.

# O vídeo ontem, onde o presidente Lula diz claramente, com palavrão, que queria voltar ao poder para ser vingar de Sérgio Moro (União Brasil) e do Judiciário. Esse é o líder da esquerda que na campanha falava em pacificar o país?




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