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CENCI UNIFORMES E SEU LEGADO DE SOLIRARIEDADE DURANTE A PANDEMIA

Se teve uma coisa que não saiu da cabeça de todos, durante a pandemia, com certeza foi a máscara. De pano, descartável, com dupla ou tripla camada, há uma infinita variedade de modelos pra todos os tipos, gostos e bolsos. No entanto, uma parcela da população, especialmente no nosso país, não teve condições de comprar o item de proteção essencial. Foi aí, que entrou o trabalho das costureiras.


Aqui em Encruzilhada do Sul, no início da pandemia, quando tudo ainda era incerto, as costureiras da empresa Cenci Uniformes, pararam a produção normal para ajudar a comunidade. Ao perceber que muitas pessoas procuraram a empresa para pedir ajuda, a coordenadora da unidade em Encruzilhada do Sul, Ana Paula Danoski teve a ideia de chamar algumas funcionárias que estavam paradas em casa para produzir voluntariamente, máscaras de tecido para a população carente.


Foram dias de produção intensa. Muitas máscaras foram distribuídas na porta da fábrica, outras nas escolas e também entre os familiares das costureiras voluntarias. Algumas destas, foram entregues a secretaria de saúde e outras, deixadas no centro de triagem do COVID- 19 do Hospital Santa Bárbara.


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"Hoje sabemos que a máscara de tecido não é a ideal, mas no início da pandemia, ninguém sabia ou falava sobre isto. Nós queríamos ajudar e fizemos o nosso melhor pela comunidade." - comentou Ana Paula.


Com as novas variantes do vírus, vários países passaram a recomendar as máscaras profissionais N95/PFF2 porém, estas mascaras, além de caras, são difíceis de encontrar, já que normalmente são usadas em hospitais e clínicas.


“Há poucas informações e iniciativas governamentais em relação ao assunto, então ficamos sem saber se devemos recomendar ao público ou se essa atitude vai gerar uma falta de equipamento para os profissionais" - comenta o engenheiro biomédico Vitor Mori, pós-doutorado em medicina e membro do observatório COVID-19 BR.


De pano, ou profissional, especialistas dizem que a máscara é um item indispensável para a proteção contra o novo Coronavírus. Por isto ainda precisaremos muito do trabalho e dedicação das nossas costureiras, que as vezes passam despercebidas. A elas, a nossa eterna gratidão!


Por: Igor Possato

Edição: Linai Bastos

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