A autossabotagem é a causadora de muitas desistências. Projetos e sonhos são abandonados porque uma voz interna diz que não vai dar certo. E você acredita. Sem tentar – o que já decreta o fracasso do empreendimento.
Você se sente como se nunca estivesse pronto para fazer o que quer? Profissionalmente, sempre lhe falta algum curso, você nunca está bom e preparado o suficiente para aquele trabalho, e então nem começa? Ou você arruma um tanto de coisas para fazer que não tem nada a ver com o seu projeto, está sempre ocupado, atarefado, e não consegue priorizar a realização do seu desejo? Será que você tem sempre alguém para cuidar, para ajudar e por isso não consegue se envolver mais consigo mesmo, porque isso seria egoísmo? O quanto você é crítico, com você mesmo e com os outros, focalizando primeiro os aspectos negativos de tudo e nas dificuldades das pessoas?
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Pois saiba que se você pensa e age assim com muita frequência, você pode ser o seu principal sabotador. Engana-se como um hiper-realizador, aparenta – e talvez seja verdade – fazer muitas, muitas coisas mesmo e as pessoas lhe perguntam como você consegue? Ou você não sabe dizer “não” e faz o papel do prestativo, sempre pronto a investir seu tempo em ajudar o outro e fica contente quando reconhecem como você é bonzinho? Ou você é extremamente crítico e esquece que feito é melhor que perfeito, paralisando a si mesmo e também aos que o cercam?
Mas qual a origem da autossabotagem? Em algum lugar do passado experiências enraizaram pensamentos que agora já não têm a ver com a realidade. O cenário é outro, as condições mudaram, você mudou, mas aquela verdade continua lá, atrapalhando suas escolhas. Esses pensamentos e comportamentos devem ser trazidos à consciência para que se adquira o controle deles. Essa consciência e esse controle crescem ao mesmo tempo que diminuem a força desses pensamentos automáticos negativos, que atrapalham a sua jornada. É preciso dizer “sai pra lá” quando eles surgem cada vez que você pensa em realizar algo diferente, que aproxima você da vida que você quer.
É tempo de renovar paradigmas. Tempo de fazer surgir, de dentro do velho, o novo. É preciso acender a luzinha interna para clarear os cantos escuros da nossa existência, sacudir a poeira, tirar o mofo, pintar de outra cor, transformar, modernizar, jogar no lixo pensamentos tolos e encher a rotina de ousadia. Criar coragem para viver. Não são os mais ricos, nem os mais poderosos, nem os que têm mais conhecimento que sobrevivem. Os que sobrevivem e evoluem são os que têm coragem de se transformar o tempo todo.
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