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COLUNA POLÍTICA

Atualizado: 5 de jan. de 2023

8 VEREADORES APROVAM MAIS 20 CCs PARA O MUNICÍPIO

Em Sessão Extraordinária, sem transmissão ao vivo, nem anúncio de que haveria na anterior, aconteceu na terça, 27 de dezembro, para que fosse votada a criação de novos vinte cargos em comissão no Município. Foi aprovada por 8 a 2; sendo os dois votos contrários os dos vereadores Sidnei (PTB) e Cristina (PTB). O vereador Jeferson (PP) estava em viagem, pois ao programar-se não sabia que iria existir tal sessão, portanto, não compareceu. O SINDISUL (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Encruzilhada do Sul) divulgou Nota de Repúdio.


COLOCAÇÕES DO SINDISUL QUANTO AO AUMENTO DE CCs

Argumentou em nota o SINDISUL:

O Projeto aprovado prevê a criação de 20 novos cargos de confiança, se todos os cargos forem preenchidos, o gasto estimado segundo o próprio projeto é de R$ 1.217.365,66 ao ano. Na discussão do projeto alguns vereadores proferiram falas que discordamos veemente: o vereador Álvaro relatou: “Nós temos funcionários públicos que não vestem a camiseta, e só estão cuidando o relógio para ir embora e no fim do mês receber.” Já o vereador Diudio explanou “Não me falem em Concurso Público aqui Encruzilhada por bom tempo, enquanto estiver na Câmara de Vereadores vou gritar muito para concurso aqui não!”. O funcionário público é quem executa o serviço público para a população, muitas vezes se o servidor está desmotivado, a própria Administração Municipal é a grande responsável, visto o salário defasado, a desvalorização do servidor, a falta de oportunidade em cargos de chefia e coordenação por méritos, ambiente de trabalho sem estrutura adequada, perseguição política entre tantos outros exemplos.

Defendemos a realização de concursos públicos para manter a saúde financeira e volume de contribuições do FAPS (Fundo de Aposentadorias e Pensões) tão importante pensando na aposentadoria dos servidores que hoje estão na ativa.


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SEM PRIVATIZAÇÕES

Já era sabido que a esquerda entende que o “Estado” deve ser robusto, gerir todos os setores. Já ontem, dia 2, foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) uma decisão representativa do retrocesso que se implanta no País: a determinação do presidente Lula (PT) de suspender o processo de privatização de oito estatais brasileiras. Com o despacho, saem do plano de privatização empresas que recentemente têm demonstrado eficiência, como Petrobras, e outras que somente dão prejuízo e consomem recursos públicos necessários em outras áreas.

Entre as empresas que já não serão privatizadas, ao menos durante esse novo governo, estão Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. – Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA), Correios, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep), Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Armazéns e os imóveis de domínio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A justificativa apresentada para a revogação foi a necessidade “de assegurar uma análise rigorosa dos impactos da privatização sobre o serviço público ou sobre o mercado”.


37 MINISTÉRIOS

Conforme anunciado anteriormente, agora o Brasil tem 37 Ministérios. No comando deles estão 9 partidos diferentes, com hegemonia petista, logicamente, tanto em número quanto na importância dos Ministérios assumidos. O partido do presidente ficou com 10 Ministérios; já quatro siglas, MDB, PSB, PSD; e União Brasil; ficaram com 3 pastas cada uma delas. Outros quatro partidos ficaram com o comando de um Ministério, sendo eles: PSOL; PDT; Rede; e PCdoB. E 9 Ministérios estão com Ministros, ou Ministras, sem filiação partidária.

PAULO PIMENTA NA SECOM

Confirmado: o gaúcho com o cargo mais relevante no governo federal é o deputado federal Paulo Pimenta, candidato mais votado do PT gaúcho para a Câmara em 2022 com 223,1 mil votos. Pimenta, que é jornalista e presidente do PT gaúcho, será o ministro-chefe da Secom, a Secretaria de Comunicação no governo Lula. Caberá a ele o papel de protagonismo no debate sobre a proposta do novo governo, de regulamentação das mídias e das redes sociais num momento em que a liberdade de expressão, garantida pela Constituição, sofre forte ataque do STF. Ele é um dos nomes do partido para a disputa do governo do Estado, ou de uma cadeira ao Senado em 2022.


NO RS EM 2026...

Temos muito chão pela frente, são praticamente 4 anos. Mas no universo político as cogitações, e bem anteriores, sempre terão seus espaços. Assim, hoje, mesmo no começo de gestões, se pode dizer que na próxima eleição para governador do nosso Estado poderemos ter esses, ou alguns desses, nomes sendo competitivos: pelo PT Paulo Pimenta ou Edegar Pretto; Gabriel Souza pelo MDB; Hamilton Mourão pelo Republicanos; e Onyx Lorenzoni ou Bibo Nunes pelo PL; porém, são apenas meras especulações, dependendo do governo Leite (PSDB), assim como da avaliação do governo federal e de cada nome citado.


CURTAS

# Conforme previsto, Manuela D´Ávila (PCdoB) não foi convidada a participar do novo governo de Lula (PT). Além de negar-se a concorrer ao Senado aqui no RS, Manuela não fez campanha. Optou por prestar seus serviços de consultoria e comunicação. Sua empresa, aberta em julho de 2019, recebeu R$1.530.000; somente de Alexandre Kalil (PHS), quando tentou eleger-se governador de Minas na última eleição. Mas perdeu.

# O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), deixou em aberto o assunto eleições 2024. Sua candidatura a reeleição é tida como certa. Dois prefeitos tentaram a reeleição: José Fogaça (MDB), que venceu, e Nelson Marchezan (PSDB), que perdeu. José Fortunati (União Brasil), era vice, assumiu como prefeito em 2010; elegendo-se prefeito em 2012.

# O governo Lula em relação a governadores inicia seu mandato sendo apoiado por 11; tendo 14 como opositores, e 2 que não se posicionaram, sendo os tucanos Eduardo Leite e Raquel Lyra, que assumiu o governo de Pernambuco. Porém, por número de eleitores essa expressão é muito negativo ao novo governo, pois dos 5 estados mais populosos em somente na Bahia há um aliado.

# A Ministra da Cultura, Margareth Menezes, deve quase R$ 1,5 milhão aos cofres públicos. As dívidas são cobradas pela Receita Federal, pela Previdência Social, e pelo próprio Ministério da Cultura, segundo a revista Veja informou.


 

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